sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Frases do ano 2010

" Há coisas que se dizem. Há outras que pensamos embora não as digamos. Há ainda coisas que nem nos atrevemos a pensar.".



"(...)tenho medo de gostar muito de ti e não saber o q fazer; tenho medo de querer raptar-te; tenho medo de te agarrar, beijar, e ficar assim com vontade de estar colado a ti até q o tempo deixe de ser tempo. Tenho medo de me deixar ir, a caminhar para um abismo (que podes ser um abismo) e eu n ter travões (...)ontem fiquei colado a ti, até q o cansaço nos doeu (...)".

Verão 2010

Ai que eu não podia deixar de falar de todos os pores-do-sol que vi este Verão. Dali, daquele que é o meu lugar no mundo.

As pessoas de 2010

Mãe: Obrigada por tudo. Sei que por vezes não sou a filha ideal, mas gosto muito da mãe. Que continuemos assim muitos anos. Obrigada por tudo à MC.

F.: Sobretudo agora no final do ano foste irmão mesmo. Às vezes discutimos, mas acaba sempre tudo bem. Não podias ser melhor padrinho para a MC, uma mistura de pai com irmão mais velho.

MC: Sem palavras, minha filha. A tua maturidade surpreende-me todos os dias. Todos. Outro dia perguntaste-me: Mãe, tem orgulho em mim? Tenho, filha, muito. Daqui até às estrelas.
J.: Chegaste à família este ano. A tua serenidade, calma e frescura trouxeram uma lufada de ar fresco. Vens de um lugar com costumes totalmente diferentes dos nossos, mas adaptaste-te muito bem. Até já português falas. Que aqui fiques por muitos e muitos anos.

F.: Chegaste como um vendaval, entraste na minha alma e desarrumaste tudo. Foste tal como chegaste: de forma inesperada. Ainda ando para aqui a arrumar umas coisas. Mas digo-te: gostei de ser desarrumada e de sentir o que senti. Obrigada, bom 2011. Tal como te disse no último email, não te desejo mal nenhum.

B. : Costumo dizer-te que me dás mais trabalho que a minha filha. Mas é mentira, todos os dias amadureces, eu vejo isso. Tenho muito orgulho em te ter como amiga e os teus filhos são como se fossem meus sobrinhos de verdade. Obrigada pela tua amizade e por estares sempre que preciso.

M.J.: Então, spot? Obrigada pela amizade, pelo carinho, pelas conversas, pelas lágrimas, mas sobretudo pelas gargalhadas. Este último ano rimo-nos como umas perdidas. Que este ano te leve para outro continente, mas mantenha a nossa amizade. E tu já sabes que alguma coisa quero escrever lá.

L.: Obrigada pelas palavras, pelos abanões. Sei que por vezes parece que não os entendo, mas olha que entendo tudo. E sei que estão todos ao meu lado e da minha filha - até, quando não parece -, eu sei. Gosto muito de ir aí a casa e de sentir que aí há um lar. Parabéns pelo que construíste. Gosto dos teus filhos como se fossem meus.

T.: A ti desejo que 2011 consolide tudo o que te trouxe 2010, que felizmente o último ano foi bem generoso contigo. Obrigada por seres tão minha amiga, mesmo que à distância

M.: Obrigada minha doce amiga. És uma amiga que tens a aura da paz contigo e isso faz-me tão bem. Trazes tranquilidade, carinho e claro, bolo de fubá, aos meus dias. Obrigada. Que Deus acalme a pestinha do teu filho, para não interromper tanto as nossas conversas. :-)

B.: Só nos conhecemos este ano. Numa tarde chuvosa e fria de Março na velhinha Ribeira. Segurei-te a porta para entrares e assim entraste na minha vida. Obrigada. E vamos lá aos negócios, que a vida espera-nos e o tempo urge. Obrigada pela tua amizade e pelos raspanetes.

A.: a minha amiga que anda sempre a rir. Este final do ano foi tramado para ti, eu sei. Mas tudo vai ficar bem. Eu vou estar sempre aqui. Sempre.

A. e J.: Sem o vosso saber técnico não sei o que faria, não sei mesmo, mas nem é tanto esse que quero agradecer, é a vossa amizade, o vosso apoio, por vezes às horas mais impróprias do mundo. Obrigada.

R.: Uma vez disseste-me: não sei se somos os melhores vizinhos do mundo, mas gosto de o ser. Faço minhas as tuas palavras, gosto muito de te ter como vizinho. Em 2011, vou continuar aqui, à distância de um lanço de escadas.

C.: Obrigada por tudo, tudo mesmo, mas sobretudo pela amizade a mim e à minha filha. Nunca mais vou esquecer aquela mensagem.

Aos meus (outros) amigos que não tiveram tão presentes este ano: em 2011 vou estar mais vezes e mais tempo com vocês. Prometo.

Para 2011

Que a gente reles que se atravessou no meu caminho, vá para o raio que os parta. De preferência que mudem de cidade. Isso é que era...

Janeiro de 2010

Comecei o ano cheia de planos como sempre. Janeiro nem foi o mês pior, comecei-o com uma desintoxicação que estava a precisar de todos os excessos cometidos nas festas. Tomei algumas decisões no início de 2010 que chegaram a bom porto. Foi em Janeiro que fiquei sem emprego. Mas foi em Janeiro que tomei a decisão da minha vida e que agora (só) agora se vêem os reflexos.

Eu sei que Deus jamais me daria algo que não pudesse carregar. Tudo passa, tudo... que 2011 me traga paz de espírito para aguentar este tranco. É que para este só posso contar comigo.

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Novembro e Dezembro de 2010

Este final do ano foi um desafio para mim e para a MC. Estamos mais unidas do que nunca. O início do ano não se avizinha fácil, mas nós vamos superar. Ontem escreveu-me um bilhete, entre outras coisas dizia: "a minha mãe ajuda-me em tudo". E vou continuar a fazê-lo.


Ontem à noite, um dos meus primos:
- Oh Ritinha (adoro, porque os meus primos ainda me tratam por Ritinha como se eu tivesse 3 anos), tenho um amigo que te acha muita piada. Já me pediu para te conhecer. Mas, como eu não sei quais são as intenções dele, não to apresento.


(desculpem, intenções? o que é isso? eu só me rio, claro)

Desejo

A banalização destas duas palavras tão fortes: amor e inveja, entristece-me. Um dia destes têm que lhes dar outro significado.

Outubro de 2010

Descobri (ou melhor, foi-me dito) que escrevo muito bem discurso directo. Resta-me aperfeiçoar e descobrir como rentabilizar isso, espero que seja já em 2011.

São 5 da manhã. Já dormi, já acordei, já tornei adormecer e tornei a acordar. Agora estou aqui em frente ao pc com uma bruta de uma insónia - que a puta da vida tem destas coisas - e com uma vontade louca de escrever. O que vou escrever ainda não sei, mas que vou, vou.

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Outro jantar de família. Depois queixo-me que acordei com uma espinha na cara. Pois... lá vou eu perder-me em queijos e tostas...

Amigo (em jeito de confidência): Fico doido quando uma mulher me diz: "é a primeira vez que faço isto por/com alguém!". Porque logo ali, vê-se que não é nada e que me está a enganar. Fico logo com o pé atrás.
(pois, eu também sou como tu)

"(...) Os homens sempre tiveram medo daquilo que não entendem, e raramente entendem as mulheres. Será por isso que precisam de mandar, de lhes fazerem sentir que são mais poderosos, de tantas vezes as tratarem mal?(...)".

MRP

23 de Agosto de 2010

Um pequeno-almoço ainda cheio de sonhos.

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

A propósito de um comentário ao último post, que já era a propósito do antepenúltimo post

O que mais há (também) são pessoas a jurarem amor eterno, que encontraram o amor da vida, que nunca sentiram isto antes. A relação termina por qualquer motivo (ou mesmo só uma zanga) e passados poucos dias tudo isso vai para o espaço, assim como quem diz: who´s the next?
Atenção, que eu quando falo disto do amor, sei do que falo, que eu quando tinha vinte e tal anos era uma deslumbradinha do pior. Mas a idade trouxe-me maturidade...

A propósito do penúltimo post

Meninas, vocês vão desculpar-me mas essa de aos 40 poder ser amor à primeira vista, poupem-me. É que não há pachorra mesmo. Quem é que com um passado amoroso, com camadas de desgostos (sim, porque com 40 anos algum passado temos) consegue olhar para alguém e cair de 4? Só eu é que não consigo? Não acredito. Eu acho tudo de um lirismo sem fim. Vocês vão desculpar-me, mas o amor é algo que se constrói, todos os dias. Que me falem em atracção física, em borboletas na barriga, numa vontade louca de voltar a estar com a pessoa, na beleza de um olhar, naquela sensação de desmaio que nos invade, da barriga gelada ( e mesmo isto que aqui descrevo não acho possível ao fim de poucos minutos), tudo bem. Agora amor? Pelo amor da Santa, nem conhecemos a pessoa e sabemos que é para a vida? Não acredito em nada disso.
Falo do meu caso, quando conheci o паперјаст (que foi a última pessoa pela qual me apaixonei) encantei-me por ele. Mais tarde, apaixonei-me. Mas em nenhum momento, achei que era o homem da minha vida, que ia viver com ele, casar, constituir família e ser feliz para sempre. Pelo amor de Deus, vamos ser realistas. Eu gostei imenso dele, mas tenho cabeça e por muito que tenha gostado dele e me tenha sentido atraída intelectual e psicologicamente por ele (que para mim é a mais perigosa das atracções) sabia que tinha que ter os pés assentes no chão. Tenho uma filha, uma vida, uma idade e uma maturidade emocional que não se coadunam com este género de impulsos próprios da adolescência (aí sim, tive muitos). Talvez por isso, por ter vivido muito na adolescência, cheguei aos 37 sem ter necessidade de ter 14. Vou dar um exemplo concreto, em nenhum momento pensei em apresentar o паперјаст à MC. E julgo que mesmo que hoje continuássemos a nossa ligação ainda não o teria feito.
A minha paixão pelo паперјаст poderia ter dado em amor (acho difícil, mas podia), e aí sim poderia ter feito planos. Mas nunca ir viver com alguém pelo impulso da paixão, nunca. Há vários géneros de relações e podemos viver algumas que sabemos não serem para a vida, mas que nos sabem bem viver naquele momento. Agora AMOR, AMOR, amor como aquele que eu conheço, demora a construir, a cimentar, põe-se tijolo por tijolo com carinho, com dedicação, tal e qual como a construção de um edifício e leva tempo.
Depois dão-me exemplos de quem fez isso aos 18, 19, 20 e se deu bem. Claro, que se deram bem, cresceram juntos.

Constatação do ano 2010

As pessoas (adultas) apaixonam-se em menos de 15 dias e em menos de um mês, dois no máximo sabem que é o amor da vida delas e que vão passar o resto dos dias juntos. Aquilo a que chamo pouca responsabilidade e maturidade emocional. Foi o que mais vi no ano que agora acaba.

19 de Novembro de 2010

"O meu mundo não é como o dos outros, quero demais, exijo demais; há em mim uma sede de infinito, uma angústia constante que eu nem mesma compreendo, pois estou longe de ser uma pessimista; sou antes uma exaltada, com uma alma intensa, violenta, atormentada, uma alma que não se sente bem onde está, que tem saudade… sei lá de quê! "

Florbela Espanca


"Quem nos deu asas para andar de rastos?
Quem nos deu olhos para ver os astros
- Sem nos dar braços para os alcançar?!... "

Florbela Espanca


E assim nasceu algo, não sei bem o quê, mas nasceu. Por muito que tente arranjar um nome que o defina, fica difícil, porque só amizade não é, mas é àquilo que mais se assemelha. Chegou logo a seguir a um baque enorme, como se fosse uma nuvem onde podia encostar a minha alma. Desde esse dia foram poucos os que não falamos, muito poucos. Por vezes, liga só para saber como estou e isso sabe bem, sabe a algodão doce que é o sabor da amizade. Mas, depois dou comigo a pensar: não, não é só amizade. Mas na prática é, e logo de seguida sorrio e deixo rolar.

Entrou na minha vida em pés de lã, devagarinho, devagarinho e cá ficou, no meio de tanta gente que já estava no meu coração. Ficou aninhado, não é daqueles que entra na alma e se esparrama no sofá. É daqueles que tem a certeza que vai poder ficar, porque o meu coração é grande e ele gosta de mim. Eu sinto-o, gosta de mim como amiga, como vizinha, como alguém que acabamos de conhecer e que sabemos que gostamos, só não sabemos explicar porquê. Mas, também porque raios tudo há-de ter uma explicação? Eu penso nele todos os dias e sei que ele pensa em mim. Mas ele pensa nos meus intervalos, porque é aí que ele me procura: quando eu menos espero. Pode ser com um sorriso, com um toque na minha porta, uma mensagem, um telefonema, seja como for, mas pensa. E sei que pensa mesmo quando nada faz. Eu sei, porque sinto-o.

Não dizemos tudo o que queremos, porque não podemos e por vezes há silêncios, silêncios necessários, silêncios que preenchemos com gargalhadas, ou mesmo com nada que em nós significa tudo. Ele chegou - de outra forma, porque já cá estava - à minha vida dia 19 de Novembro, dia dos anos do meu avô e ficou. Eu sei que nada é por acaso, nada... Ele é meu amigo e eu sei que posso contar com ele, com o ombro dele para chorar e com a companhia para rir, conversar ou fumar um cigarro. E ele faz-me bem à alma.

Depois com ele, veio um pequeno príncipe, que se aninha e me pede para contar histórias. E eu conto sem parar, com aquela teatralidade que me é tão característica e viajamos os dois, para mundos imaginários. E todos sabem como gostava de ter tido um filho rapaz e como tenho saudades da MC pequenina. Nem sei quem gosta mais das fugas do T. para aqui, se eu se ele. Entraram e ficaram. Entraram por uma garagem húmida, por uma rua fria, mas aquecem-me os dias com a amizade que me têm.

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

"Eu não sou eu nem sou o outro,
Sou qualquer coisa de intermédio:
Pilar da ponte de tédio
Que vai de mim para o Outro. ".


Mário de Sá Carneiro

16 de Dezembro

Devolva-Me
Adriana Calcanhotto

"Rasgue as minhas cartas
(...)
Assim será melhor
Meu bem!
O retrato que eu te dei
Se ainda tens
Não sei!
Mas se tiver
Devolva-me!
(...)
Porque assim
Eu viverei em paz
Quero que sejas bem feliz
Junto do seu novo (...)

Rasgue as minhas cartas
(...)
Assim vai ser melhor
Meu bem!
O retrato que eu te dei
Se ainda tens
Não sei!
Mas se tiver
Devolva-me!
O retrato que eu te dei
Se ainda tens
Não sei!
Mas se tiver
Devolva-me!
Devolva-me!
Devolva-me!"

Era dos melhores presentes de Natal que me podiam ter dado: o caderno. O termo não será bem, "devolva-me", mas sim empresta-mo.

14 de Agosto de 2010


"(... )tinha suspirado, tinha beijado o papel devotamente! Era a primeira vez que lhe escreviam aquelas sentimentalidades, e o seu orgulho dilatava-se ao calor amoroso que saía delas, como um corpo ressequido que se estira num banho tépido; sentia um acréscimo de estima por si mesma, e parecia-lhe que entrava enfim numa existência superiormente interessante, onde cada hora tinha o seu encanto diferente, cada passo conduzia a um êxtase, e a alma se cobria de um luxo radioso de sensações!(...) ".

Primo Basílio - Eça de Queiroz (1878)

A partir de hoje e em jeito de balanço vou publicar posts com datas de alguns dos (meus) acontecimentos mais importantes deste último ano. Desculpem a seca, se não vos agradar, informo-vos: isto lá para o dia 2 ou 3 já deve ter voltado à (a)normalidade.

Se soubessem o quão ridículo acho quem, nesta altura do ano, anda bronzeado. Claro que sabendo eu que não saíram daqui do Porto, só me dá vontade de rir. É tão demodé. Parecem uns frangos esturricados que foram esquecidos no forno (aqui, leia-se solário).

Peço desculpa às minhas leitoras, mas neste blogue não há fotografias dos presentes de Natal. Temos pena, tal como não houve cartas ao Menino Jesus.

domingo, 26 de dezembro de 2010

Este foi o primeiro ano que a MC viveu o Natal sem achar que é o Menino Jesus que deixa os presentes. Já tem dez anos, mas manteve a magia do sapatinho até ao ano passado. Há cerca de 3 semanas perguntou se ele existia e se era ele quem deixava os presentes na árvore. À primeira pergunta respondi que sim que existe (porque acredito), à segunda tentei fugir, mas ela não deixou. Tive que responder a verdade. Foi o primeiro ano que não tive que esperar que ela adormecesse para ser "uma terrorista da felicidade".

Eu ando a brincar com o fogo, tenho plena consciência. E quem o faz, ou se queima ou faz xixi na cama.

Obrigada a todos os que deixaram comentários e enviaram emails de Feliz Natal. Alguns respondi, outros não e pelo facto peço desculpa. Sou uma tremenda malcriadona e não tenho paciência para esta altura do ano. Desculpem-me. Aqui vai um beijo para todos, em jeito de agradecimento.

sábado, 25 de dezembro de 2010

Natal



A vista de casa da minha cunhada (na Suécia).
Nota: fotos tiradas ontem

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010


Bom Natal a todos.

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Private post...

E eu penso no que digo e digo o que penso. E penso e digo. E digo e penso. E penso, penso e digo, digo...

E a minha cunhada chegou há pouco à Suécia, foi lá passar o Natal. Estão 30º negativos. Por hoje, não me queixo mais do frio.

É o que eu sempre digo, o carácter e o amor conseguem milagres. A minha amiga foi jantar e correu tudo como eu achei que ia correr: às mil maravilhas. Ele é um homem bom, com carácter e o amor que sente por ela, fê-lo superar os entraves que ele sentia. Mas o mais bonito nesta história foi que ele tentou conhecer outras pessoas, mas rendeu-se ao amor. E vai dar outra oportunidade à felicidade. Porque a felicidade só está ao lado de quem amamos de verdade.

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Perdi o meu sapato há 18 anos, nunca mais o encontrei. Mas tenho o par aqui guardado no fundo do armário.

Acabei de ver o homem mais bonito de Leça... com o namorado. Como é possível? Meninas, aquilo foi uma perda...

E quando uma pessoa pensa que já viu tudo, dá-se conta que não viu foi nada. Ontem, numa fila de carros, olho pelo retrovisor para o condutor de trás, uma carrinha, um rapazinho com bom ar, a tirar macacos do nariz. Nojo. Quando olho para o da frente, o rapaz abre o vidro e cospe para o chão. Deus meu, achei que isto já não se fazia. Mas fazem, e rapazes novos.

Ontem enquanto tudo andava a acotovelar-se no shopping para comprar presentes de Natal, andava eu com uma amiga a escolher um vestido. É que ela hoje à noite tem O ENCONTRO.
Vai correr tudo bem, eu sei. Não fiques nervosa.

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Hoje está aqui uma amiga da MC a dormir. Os pais foram jantar fora e ela ficou connosco. O pai acabou de ligar para dar-lhe um beijo de boa noite. Sempre que ela vem cá dormir o pai faz isto. A mim comove-me. É um pequeno gesto, eu sei. Mas ele vive com ela todos os dias e tem mais dois filhos que ficaram em casas de outros amigos, e aos quais ligou também. Sei de pais que só tem um filho ou uma filha, não vivem com eles e passam-se dias sem se verem e sem se falarem.

E há pessoas que tal como eu, têm pavor de andar de avião. Esta semana, já encontrei para aí umas 5. Que vão passar o Natal fora e forçosamente têm de entrar num. As caras são indescrítiveis, os nervos, o nem conseguirem falar disso. Estou feliz do meu Natal ser cá e só ter que pegar no carro. Já sei, já sei, o carro é mais perigoso que o avião. Mas, eu abomino mesmo o andar lá por cima. Que querem?

Foi o que fiz... e não me arrependo.

Realmente devo viver noutro mundo. Ando de boca aberta com o que leio por aí fora e na minha caixa de comentários. Há tanta gente má, mesquinha, desocupada, tarada por esse mundo fora, que choca. Eu fico chocada. Graças a Deus não tenho dessa gente na minha vida real. Deve ser muito triste ser assim e ter que lidar com este tipo de gente. Os sem carácter que se foram cruzando na minha vida, atirei-os borda fora com um pontapé nas costas. E aqui não é diferente. Rio-me com o que inventam a meu respeito. Não me conhecem de lado nenhum e dizem disparates atrás de disparates. A vida deles assemelha-se à daquelas velhas que vão para o café da rua falar da vida alheia, só que estes julgam-se mais chiques porque o fazem na blogosfera. Que tristeza. Perdoai-os Senhor que são uns patetas alegres que aqui andam. E aqui não se dêem ao trabalho de deixar comentários, já vos conheço os nick, nem os leio, vão directos para o lixo.


Ligaram do Hospital, agora mesmo. Desmarcaram a consulta, com a desculpa que a médica está doente. Tenho cá para mim que tenho algo grave e não me querem dizer. É desta que quino.

Bem, e lá chegou o dia de ir buscar os relatórios médicos. Fiz uma quantidade incrível de exames. A ver vamos como está tudo. Como sou uma hiponcondríaca de primeira, estou a tremer como varas verdes.