quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Desculpa


Eu quero queimar por dentro. Adoro sentir-me a arder, sentir-me iluminada, com uma força inacreditável que vem/está de dentro de mim. Ninguém a pôs lá, ela esteve sempre ali e julgo que ficará até ao fim. Há é pessoas que têm acesso ao interruptor que liga isso tudo. Fico tal e qual uma cidade cheia de luz. É transcendente e indescritível a força que me invade.

Aqui por casa

Entre as 19h e as 21:30 é hora de ponta. É uma correria tal que eu fico pior que fazer 5 marginais a correr. Somos só nós? Por favor digam-me que não...

O que jamais suportaria no meu homem # 2


Que não tivesse sentido de humor.

Só para ti SM

O altruísmo nem sempre é uma qualidade. Quando nos prejudica passa a ser um defeito.


Ontem estava desapontada, fiquei à espera. O que esperava não veio, mas veio aquilo que jamais esperaria, embalou-me a alma e arrancou-me um sorriso. Foi bom, muito bom. É sempre aquela história da janela que eu tanto gosto.

Há anos que não escrevia uma carta de (des) amor

Ontem foi o dia.


Há coisas que me escreveste e que eu te escrevi (nunca as leste) que sempre que as remexo, choro. Choro muito.


Meninas, tenho que ser sincera e dizer que nunca prestei grande atenção à série do AXN - O Mentalista. Não sei dizer se é boa ou má. Mas está aqui um argumento de peso para todas nós a vermos.

* Logo eu que não sou louca por homens loiros.

Hoje (já passa da meia-noite) começa uma nova etapa neste blogue

Lembram-se disto?



Pois, pensei pensei (desde o dia que cheguei de férias) e não era fácil levar-vos comigo, sem divulgar o novo blogue. Seria praticamente impossível e muito trabalhoso. Só no Google Reader são mais de 600 seguidores, não iria conseguir. Eu gosto de vocês, gosto que me leiam e não quero que deixem de o fazer só porque há pessoas que lêem o blogue e não o deviam fazer. Eles que se lixem e que façam bom proveito com o que aqui está escrito. A partir de hoje não há censura, nem auto-censura. A partir de hoje vou escrever tudo o que me passar pela cabeça. Muito provavelmente vai ser uma "mistura" com o outro blogue (o secreto) e quem sabe não publicarei alguns dos posts que lá escrevi ao longo destes últimos 6 meses. Ora vamos lá começar esta nova etapa. quem sabe se a próxima não será darmos um nome ao blogue.

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Oh pá, o último post publicado era para ser o primeiro do dia de amanhã. Foi um engano. O país a viver um  momento tão importante e eu a falar assim de banalidades. Peço desculpa.

O que jamais suportaria no meu homem # 1

A primeira de todas: falta de carácter.

Calma, que há uma coisa que nos vai salvar

O TGV. Dá para fugir do país muito mais rápido.

A Helena Pinto do BE e a Cecília Meireles do CDS já iam ao cabeleireiro, não?

Mais uma constatação (isto hoje promete)

O Almeida Santos está xéxé. Deus me livre! Ninguém lhe diz nada?

A melhor parte do anúncio das novas medidas de austeridade

Os comentários do Ricardo Costa na SIC. Deus me livre, só com bomba de oxigénio. Perco metade do que diz de tão deslumbrada que fico. Tem qualquer coisa, pronto...


Estes dois correm risco de vida. Não entendo de que é que se riem.

O meu desejo...


(...)Mas que seja infinito enquanto dure

                                (adoro esta imagem)

Eu não acredito em príncipes, nunca acreditei. Acredito que há alguém no mundo que vai querer ficar comigo e eu com ele. Nada mais. Nada mais simples. Há uma pessoa algures que me procura. Muitas vezes esse encontro não se dá, mas não perco demasiado tempo a pensar nisso.

Numa altura que toda a gente diz mal dela, dá-me gozo pôr aqui este texto:

Adoro clichés (não é isso que chamam à escrita da MRP?).


O Príncipe Encantado não é o namorado mais romântico do mundo que nos cobre de beijos; é o homem que nos puxa o lençol para os ombros a meio da noite para não nos constiparmos ou se levanta às três da manhã para nos fazer um chá de limão quando estamos com dores de garganta. Não é o que nos compra discos românticos e nos trauteia canções de amor no voice mail, é o que nos ouve falar de tudo, mesmo das coisas menos agradáveis. Não é o que diz Amo-te, mas o que sente que talvez nos possa amar para sempre. Não é o que passa metade das férias connosco e a outra metade com os amigos; é que passa de vez em quando férias com os amigos. O Príncipe que sabe o que quer, não é o melhor namorado do mundo; é o marido mais porreiro do mundo, porque não é o que olha todos os dias para nós, mas o que olha por nós todos os dias. Que tem paciência para os meus, os teus, os nossos filhos e que ainda arranja um lugar na mesa para os filhos dos outros. Que partilha a vida e vê em cada dia uma forma de se dar aos que lhe são próximos. Que ajuda os mais velhos a fazer os trabalhos de casa e põe os mais novos a dormir com uma história de encantar. Que quando está cansado fica em silêncio, mas nunca deixa de nos envolver com um sorriso. Não precisa de um carro bestial, basta-lhe uma música bestial para ouvir no carro. Pode ou não ter moto, mas tem quase sempre um cão. Gosta de ler e sai pouco à noite porque prefere ficar em casa a namorar e a ver o Zapping. Cozinha o básico, mas faz os melhores ovos mexidos do mundo e vai à padaria num feriado. O Príncipe é um Príncipe porque governa um reino, porque sabe dar e partilhar, porque ajuda, apoia e nos faz sentir que somos mesmo muito importantes.

Claro que com tantos sapos no mercado, bem vestidos, cheios de conversa e tiradas poéticas, como é que não nos enganamos? É fácil. Primeiro, é preciso aceitar que às vezes nos enganamos mesmo. E depois, é preciso acreditar que um dia podemos ter sorte. E como o melhor de estar vivo é saber que tudo muda, um dia muda tudo e ele aparece. Depois, é só deixa-lo ficar um dia atrás do outro... e se for mesmo ele, fica.

Pergunta número 22


Ainda há príncipes?


Estou de rastos. Acabada de chegar da reunião do condomínio (rrsssss). Um frio de rachar na garagem que deu em gripe: cheia de frio, dores de cabeça e febre.

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Ainda a propósito do último post


É claro, que temos sempre escolha: de deixar que as pessoas façam parte da nossa vida ou não.


Aos 37 anos já não tenho pretensão de mudar quem quer que seja. Acho que nem a minha filha (tento moldá-la, não mudá-la). Aos 37 anos já não se aceitam lutas que à partida estão perdidas. Demorei, mas aprendi.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Constatação do dia


Não há nada melhor que uma mulher a "fazer filmes". O que já me ri hoje. Pensam em tudo: cenários, personagens, enredo... Deus me livre, haja imaginação.*

* sou igualzinha, mas hoje apetece-me falar só das minhas amigas.

Pergunta número 21

Ainda a propósito do penúltimo post. Contavam?

Adoro # 20


Adoro quando chego a casa de correr e continuo a sentir os músculos a trabalhar. Adoro.

Porque os filmes baseiam-se nas nossas vidas


Quando a Carrie - no filme Sex and the city - decide contar ao Big que deu um beijo ao Aiden, achei aquilo um perfeito disparate.
E agora perguntam vocês: mas então não és tu que andas aqui no blogue há mais de um ano a defender que devemos contar sempre a verdade? Sou. Mas há "verdades" que não são para ser contadas, que não acrescentam nada, que não têm utilidade e que por dizê-las pagámos uma factura demasiado alta.
Há vários tipos de beijos: há os beijos vazios, os totalmente cheios e aqueles que só horas depois percebemos o que realmente foram. E quanto aos primeiros e mesmo em relação aos terceiros, meninas, tenho muitas dúvidas se devemos contar ou não. Para quê? Não vai mudar nada na nossa relação, vamos continuar a gostar, não abalou a "estrutura" do relacionamento, contar para quê? Por aquilo que vejo à minha volta, é o princípio do fim. Nenhum homem encara isso como um gesto de lealdade (contar), mas sim como traição. Nunca vai pensar que contámos pela verdade, nunca. E muito dificilmente a relação sairá fortalecida.
Quanto aos segundos (beijos), na minha opinião devemos contar claro, e assumir as consequências.

domingo, 26 de setembro de 2010

Podia ter sido eu a escrever isto:

"(...) porque quando um homem nos abana as estruturas não há nada que nos demova de o descobrir, de o querer para nós, de querer o olhar dele em nós, de o querermos viciar na nossa presença...porque nós já estamos viciadas na dele, pelo ópio do seu olhar, das suas mãos...".

Sara Maria - A rapariga que matou o coração

Nós

Imagem daqui

Isto de ser mãe é tão difícil

Os míudos trepam até onde podem. A mim custa-me dizer não à MC, estar sempre a dizer-lhe não. Mas ela abusa. Agora, queria porque queria que lhe fizesse uma composição, imaginem só. Atirei com umas ideias para o ar e disse-lhe que nem isso devia fazer, que nem amiga estava a ser. Mas ela não entende ou finge não entender. Com as lágrimas nos olhos disse que estava cansada, que eu não sou amiga. Levada da breca, a míuda.
Agora está a decorar os ossos da cabeça toda feliz e a composição (esteve meia hora para a escrever)  até ficou muito engraçada. Rais parta a míuda que me vai dar água pela barba.

Estava aqui a pensar...

Nos jogos do Porto, nem sei se gosto mais de ver os golos, se os grandes planos do André Vilas-Boas.

sábado, 25 de setembro de 2010

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

MC # 11

- Oh mãe, vai de macacão ao jantar da tia MJ? Aquilo é uma festa, não uma oficina de carros.

( anda uma pessoa a criar uma filha para isto. e não, não vou de macacão)

E amanhã lá vamos nós às vindimas. A MC adora.

Sabem aqueles dias?

Hoje tenho uma festa. Eu que sou a maior festeira de todos os tempos, não me apetece ir.
Tenho um vestido novo, quando o comprei achei-o lindo. Agora, olho para o cabide e acho-o assim assim.
Ontem achava que ainda estava bronzeada, hoje acho que estou cinzenta.
Ontem o meu cabelo estava girissimo, hoje está uma trampa e vou ter que o voltar a lavar.
Ontem achei que a máscara me tinha dado luminosidade à pele, hoje acho que pareço ter 50 anos.
Ontem achei que com umas botas ia bem, hoje acho rídiculo. Estamos em Setembro, devo é ir de sandálias.
Ontem achava que as minhas pernas não precisavam de meias, hoje acho que precisam e não é pouco.
Olhem é uma porra ser gaja, ter estas merdices, ter TPM e ter o diabo a 4.


Esta merda dos dias serem mais pequenos é uma coisa que me dá uns nervos, que nem imaginam. A hora só muda em finais de Outubro mas eu já estou a chorar pelos dias de Verão.

As casas de banho prestam-se a conversas

Sede

Olha, tu não imaginas...


As coisas que gostava de te escrever.

Tal mãe, tal filha

A MC hoje acordou a dançar. De cuecas a dançar pelo quarto fora, com coreografia e tudo. Enfim, maluquinha como a mãe.

Porra

Alguém consegue interpretar esta frase de Dante: "A contradição não consente o arrependimento e o pecado ao mesmo tempo."? Estou com um nó na cabeça. Devo estar a ficar burra, só pode.

MC # 10

A cara da MC a olhar para a capa deste livro foi imperdível. ´

- Oh mãe isto tem um palavrão. E porque é que elas são tristes? No fim do livro quero saber.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Outro dia perguntaram-me quais são as coisas que adoro. Pois aqui vai:

(este post já foi publicado há muito, só o reescrevi)

- A minha filha;
- a minha família, meio maluquinha mas adoro;
- os meus amigos e os filhos dos meus amigos;
- praia, sou louca por praia;
- o sol, a luz do sol;
- o calor (que não seja em excesso senão também não aguento);
- andar descalça na relva e na areia;
- beijos na boca;
- massagens;
- a pele morena do sol;
- o cheiro da praia nela;
- dormir, adoro dormir;
- o cheiro da minha filha;
- um bom vinho tinto, bebido em boa companhia, mas se fôr sozinha também não tem problema nenhum;
- uma tábua de queijos;
- peixe, todo o peixe excluindo o peixe espada.
- marisco - todo e qualquer género;
- fruta, tropical de preferência;
- ler;
- escrever;
- caminhar sozinha com o meu ipod no máximo, de preferência na "MINHA" praia;
- simplesmente olhar para a minha filha;
- cantar com ela aos gritos dentro do carro;
- adoro música brasileira;
- vêr o "céu comer o sol" com ela, as duas sentadas no capot da minha carrinha;
- dançar;
- ficar horas à mesa a seguir ao jantar;
- cremes, de me besuntar neles, herdei isto da minha mãe e da minhã avó.
- de compras, sou vidrada em compras;
- adoro chorar e adoro rir quando vejo um filme;
- adoro emocionar-me;
- adoro rir à gargalhada e adoro aquele riso sem motivo, aquele mesmo pateta;
- adoro o lugar onde vivo, não me imagino a viver em outro sitio;
- adoro o cheio da maresia que invade a minha terra nas noites em que a maré está baixa;
- adoro o som do farol nas noites de nevoeiro;
- adoro as manhãs de nevoeiro;
- adoro estar na praia e começar uma chuva miudinha;
- adoro o silêncio e adoro o barulho;
- adoro conversar;
- adoro a côr e a ausência dela;
- adoro ter o privilégio de ver a minha filha crescer;
- adoro o meu lugar no mundo sozinha ou acompanhada;
- adoro sentir o vento na cara;
- adoro estar à lareira ou mergulhada no mar da mesma forma e com a mesma força...acho que adorar, adorar...adoro viver. Embora por vezes tenha pouca consciência disso...

A sensação é mais ou menos a mesma...



Preciso de inspiração urgente, não tenho nada para escrever. Ou melhor, ter tenho, mas sobre o que (só) quero escrever não posso. Pelo menos, não aqui (suspiro).


CHOOSE LOVE

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Sempre a verdade. Mas isso sou eu...


Adorava (ainda) saber fazer contas como a Senhora Maria. É a dona da mercearia aqui à frente de casa.

Sou só eu que acho que a colecção da Zara não é assim tão giiirrrraaaaa? É que só oiço dizer ai e tal que gira, apetece ficar com tudo. Mas eu entro lá e não há nada que eu tenha vontade de trazer para casa.

Quando oiço as minhas amigas dizerem: "Ai, tenho que me despachar que o João/Tomás (seja quem for) vão almoçar a casa!", dou graças a Deus de não viver com um homem. Deumalibre, com o umbigo colado a um fogão ou a uma pia para dar de almoçar a um gajo.

Pergunta número 20

Alguém sabe explicar-me, porque é que os homens não gostam de nos ver de jardineiras e de macacões?

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Outono

Que querem que diga? Olha, que venha, que remédio.

Sou péssima a guardar segredos. Não os dos outros, os meus mesmo. Fico a torcer-me toda para contar.


1º desejo: todos os dias tens que vir cá a casa fazer as camas;
2º desejo: Fazeres menus semanais para os nossos jantares;
3º desejo: cortares os legumes para a sopa.

Tenho imenso jeito e gosto pelas coisas de casa, como podem constatar.

...

"tu compreendes sempre o que te estou a tentar dizer para além do que te digo"

Freud

Acabei de receber uma mensagem de uma pessoa que mal conheço, acho que a vi uma única vez na vida. A mensagem terminava com: Jinhos. Menos, pelo amor de Deus, menos. Não sou assim tão moderninha.

Às gargalhadas

Tenho para mim que um dia mais tarde vou ler este blogue com a mesma postura com que leio o meu diário de adolescente agora.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Vamos lá concretizar o blogosonho desta minha amiga. AQUI.

As minhas noites custam a passar...

Hoje acusaram-me de estar a deixar de ser espontânea. Mas quem o disse esquece, que por vezes não me deixam sê-lo.

Constatação do dia

Os dicionários básicos da Porto Editora são uma merda.

Só para ti

Tu sabes que se tivesses sido assim desde o início, nunca nos teríamos conhecido. Eu sei que tu sabes...

Cá estamos nós outra vez...

7 x 1 = 7

7 x 2 = 14

7 x 3 = 21

7 x 4 = 28

7 x 5 = 35

7 x 6 = 42

7 x 7 = 49

7 x 8 = 56

7 x 9 = 63

7 x 10 = 70

Coitado, com a mulher grávida e desempregado.

(clicar em cima da frase)

Consumado - Arnaldo Antunes (2004)



Tô louco pra fazer
Um rock prá você
Tô punk de gritar
Seu nome sem parar...

Primeiro eu fiz um blues
Não era tão feliz
E de um samba-canção
Até baião eu fiz...

Tentei o tchá tchá tchá
Tentei um yê yê yê
Tô louco prá fazer
Um funk prá você...

E tá consumado
Tá consumado
Tá consumado
Tá consumado...

Fiz uma chanson d'amour
Fiz um love song for you
Fiz una canzone per te
Para impressionar você...

Prá todo mundo usar
Prá todo mundo ouvir
Prá quem quiser chorar
Prá quem quiser sorrir...

Na rádio e sem jabá
Na pista e sem cair
Um samba prá você
Um rock and roll to me...

E tá consumido
Tá consumido
Tá consumido
Tá consumido...

Fiz uma chanson d'amour
Fiz um love song for you
Fiz una canzone per te
Para impressionar você...

Adoro manteiga com pão, adoro. Depois queixo-me do peso.

Modernices

Comunico com a minha costureira por email. Outros tempos.

Estou cansada da morte. Sempre a rondar, essa puta.

Ainda a propósito do que escrevi ontem...


domingo, 19 de setembro de 2010

O Verão está a acabar

São dez e meia da noite e eu ainda estou cheia de sal e areia.

Mas as pessoas que não dizem o que sentem, gostam de ouvir o que os outros sentem por elas. Tenho certeza.

Não entendo o pudor das pessoas em revelarem os seus sentimentos, não entendo mesmo.

Todos os dias digo à minha filha que a adoro. Todos, sem excepção.
Acho tão importante.

Tenho muitos defeitos, mas há um em especial que me lixa a cabeça: não consigo pôr-me no lugar dos outros. Não consigo ver as coisas de outro prisma que não o meu. É uma burrice, eu sei. Todos os dias tento fazer esse exercício, estou melhor mas ainda não estou como quero. A (minha) tendência é olhar para a frente e ver um espelho: espero que as pessoas reajam como eu reagiria se estivesse no lugar delas. Isso numa pessoa que defende tanto a diferença é no mínimo esquisito.

Por vezes sou tão infantil que nem eu me aguento. E caprichosa e birrenta e mimada. Arre lá para mim.

sábado, 18 de setembro de 2010

A pessoa que nos faz sentir paixão é a mesma que a mata. Aliás, só ela a pode matar, ninguém mais tem essa capacidade.

A espera é coisa para me matar.

Não há nada como a praia em Setembro. É tão mais bonita.


sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Acabei de receber o 4º telefonema de uma amiga a dizer que amanhã as crianças vão dormir ao pai, comigo 5.
Já estou a imaginar o nosso Sábado. Isto promete.

Hoje vou ver o mar a comer o sol. Tenho que ir. Já não o faço há mais de 3 semanas, estou a ressacar. Vou com a MC, lá vamos nós deixar os nossos rabos marcados no capot do carro. É de lá que gosto de ver o sol a pôr-se.

À entrada do colégio, mãe de uma amiga da MC:
- Ai Rita, está muito mais magra, não está?
- Não sei, acho que não.
- Ai nota-se imenso... acho que está mesmo.
Não sei se estou, se não estou, mas fiquei feliz da vida. Foi a única coisa simpática que me disseram o dia todo.

A MC está naquela fase que odeia rapazes, foge deles, acha-os uns parvos, não os suporta, irrita-se com eles, chama-lhes nomes. Eu, estou na mesma fase que a MC.