quinta-feira, 31 de julho de 2014

constatação dos últimos dias

trabalho num sitio tão quente, mas tão quente {o ar condicionado avariou} que faz com que todo o santo dia me questione se não estarei a entrar na menopausa. foda-se.



Mallu Magalhães e Marcelo Camelo

reparei agora



que há 5 anos que não compro uns chinelos de praia. só tenho uns: umas havaianas douradas que vão ter que durar até estarem desfeitas. eu que tanto praia faço, não compro uns chinelos há mais de uma mão cheia de anos.
mas já para a MC, compro todos os anos e compro SEMPRE pelo menos um par. e conto- vos isto porquê? perguntam vocês. porque este ano comprei umas IPANEMA para a minha filha e digo-vos, experimentei-as {sim, a MC calça o mesmo que eu: 41} e são muitooooo mais confortáveis do que as havaianas. mas, muito mais. acho que ganharam uma cliente

top



lindaaaaaaaaaa



oiçam a letra. linda de morrer.

o meu sonho:







3 semanas de férias seguidas. adorava. julgo que só assim descansaria e estou tão precisada. podiam ser 3 semanas aqui: casas do moinho: onde acaba o meu almado alentejo.

quarta-feira, 30 de julho de 2014

nós, as mulheres. tudo é um drama :-)




via miss Pu no seu "o blog dos indecisos anónimos"

a música do meu dia { para ti }

 
Quando acende esse cigarro| Eu vou e tiro sarro| Deixando o colo teu| Traga e sopra pr'outro canto| Virando rosto tanto| Giro qu'o charme deu|Mas, no fundo, eu admito| Que olhando assim de lado| Eu... te acho tão bonito|Quando eu conto d'um sujeito| Cê logo encolhe o peito| Supondo uma intenção| Acha qu'eu queria ter| Um homem de tevê| Que veste a perfeição|Se pedir eu ainda grito| Que até d'olhos fechados| Eu... te acho mais bonito!

estou tentada, mas tão tentada :-)


em pedir umas pulseiras destas para a MC e amigas. Não se vá dar o caso de fugirem pra a noite :-)

agora sem brincadeiras, a falar a sério: já ouviram falar destas pulseiras? Nós [o nosso grupo de amigas] que apanhámos um valente susto há um mês atrás, vamos correr os pequeninos todos com estas medalhinhas.

não me perguntem para quê


nos últimos dias, quando vou lavar os dentes à noite, tenho reparado no lavatório cheio de um pó castanho. não dei importância, mas ontem - já intrigada - decidi olhar para aquilo com olhos de ver. pois, a MC tem posto blush antes de ir para a cama. não me perguntem porquê, deve ser o chamado sono de beleza.

Te acho tão bonito



mas tãoooooo bonito :-)

os 40 anos trouxeram-me

 

esquecimento das coisas básicas: como chegar a meio do caminho e não saber o que ia fazer; já não consigo fazer várias coisas ao mesmo tempo, mas trouxe-me sobretudo mais descaramento { se é que isso é possível}.

duas coisas que adoro:


hoje o vente leste trouxe-me o teu cheiro. foi logo pela manhã.
afinal, são 3.

terça-feira, 29 de julho de 2014

Amor de Índio



Tudo que move é sagrado|E remove as montanhas|Com todo cuidado, meu amor|Enquanto a chama arder|Todo dia te ver passar|Tudo viver a teu lado|Com o arco da promessa|Do azul pintado pra durar|A estrela caiu do céu|O pedido que se pensou|O destino que se cumpriu|De sentir seu calor e ser todo|Todo dia é de viver| Para ser o que for e ser tudo|Sim, todo amor é sagrado|É mais que sagrado, meu amor|E alimenta de horizonte|O tempo acordado de viver|No inverno te proteger|No verão sair pra pescar|No outono te conhecer|Primavera poder gostar|Pra na chuva dançar e andar junto|O destino que se cumpriu|De sentir seu calor e ser tudo

tão, mas tão verdade

«(...) acima do amor, está a confiança. confiar, mesmo, de verdade, é algo que raramente se atinge. e por norma, quanto mais difícil a situação, mais se testa a confiança. confiar no marinheiro quando o tempo está bom e o mar calmo, isso é fácil. agora confiar no marinheiro no meio de uma tempestade, em mar alto e com a vela rasgada.. aí sim, é preciso mérito. de quem confia - porque acredita-, e de quem é confiável - porque faz acreditar. tramado da confiança é que ela não se treina. não podemos querer confiar, não é uma coisa que se queria ter. a confiança é algo demasiado inconsciente para poder ser gerida. ou existe ou não existe. resulta pouco de palavras ou intenções. tem a ver com os actos. com os gestos: o que se faz, como se faz, e como se diz que se faz. sim, porque aqui também não basta ser, é preciso parecer.

não questionar ou não ter dúvidas não é confiar. isso é a cegueira. não é aguentar, ou tolerar o que magoa só porque se ama. isso são analgésicos: aliviam a dor, mas não tratam a doença. confiar é questionar tudo. mas com coragem de mexer onde vai doer. é pôr todas as duvidas na mesa para que sejam esclarecidas. por isso a verdade e a confiança estão tão juntas. uma implica a outra. e os momentos de maior crescimento não são os de falinhas mansas e promessas de amor eterno. a certeza cresce é nos momentos das grandes diferenças de opinião, das conversas duras e amargas, em que todos os filtros caem, em que dizem as palavras mais estúpidas, em que o inconsciente salta todo cá para fora, e, coisa autónoma, diz tudo o que lhe apetece: o que achamos verdade e as coisas que até nem concordamos. mas em que algum momento nos passaram pela cabeça.
por muito que doa, por muito que magoe, só quando se perguntam as coisas difíceis - e se respondem - se sossega a confiança. e na vida não há mais paz que isso: ver quem nos quer, a enfrentar-nos, a questionar, a ter a coragem de perguntar. não porque não saiba já as respostas, mas apenas porque as precisa de ouvir na nossa boca. sincera.»
 
Do JD do blogue  momentos , que eu tanto admiro. Não sei o que aconteceu, mas o blogue entretanto fechou e faz-me tanta falta lê-lo. Quantas vezes fui lá encher a alma. Espero que estejas bem, JD.

a sonhar


"mas antes ainda vais... {...}"










 
vou. mas, levo-te comigo, sempre. no meu pensamento, nos pequenos gestos, do que sorrio. vou, mas levo-te comigo.


o que queria para ti. tanto.


ao telefone com uma cliente:

- não dou preços pelo telefone, mas tenho todo o gosto em enviar-lhe a nossa tabela de serviços por email.
- não tenho email...

a minha reação ficou pelo meio do espanto e da inveja. só eu, tenho 3 emails para gerir.

segunda-feira, 28 de julho de 2014

não, não é fácil

mas também não é o fim do mundo.
sei que hoje te parece que seja, mas não é, acredita. todas nós, aos 40, já passámos por isto, passámos vezes sem conta: provavelmente mais vezes do que aquelas que queríamos ou merecíamos. mas, todas passamos. é uma merda, é uma porra, dói que se farta, apetece mandar tudo para o caralho e gritar em plenos pulmões: foda-se para esta merda toda. eu sei disso tudo. sei como te sentes porque já senti isso dezenas de vezes. investes tanto { não tudo, não te esqueças: mas tanto} numa relação com uma pessoa e depois em pouco tempo - que parecem anos! - vai tudo ralo abaixo. mas depois de toda esta revolta, aparece a paz, a aceitação e finalmente a paz.
é muito provável, que depois, tudo recomece de novo, porque prometemo-nos que nunca mais tal coisa vai acontecer, mas a verdade é que acontece e usando um lugar comum: acontece quando menos esperares. até pode acontecer quando ainda estás a prometer que não vai voltar a acontecer. às vezes isso acontece. a merda disto tudo é que o coração não ganha calo e quando se entrega, entrega-se - quase sempre! - limpo, sem impurezas. pelo menos, assim costuma ser em mulheres como nós. não somos mais do que as outras, somos apenas diferentes. nós também não somos iguais em muita coisa: eu sou de apego, de afetos, de uma rede emocional demasiado emaranhada. tu és de teias com a malha fechada - eu sei! - mas os espaços entre um fio de afeto e outro, têm buracos e é por eles que tantas vezes escapas. e é dessas escapadelas que peço que - agora - te lembres. se quiseres eu puxo-te, mas tenho medo de rasgar. uma teia de afetos remendada, nunca mais será a mesma. sai dela sozinha, com essa estaleca e ginástica emocional que tens. eu estou aqui. vou estar sempre aqui. se quiseres partir pratos, gritar, descabelar-te toda, dançar até ao sol raiar, dar-lhe uma coça, rebentar-lhe os dentes, conversar, beber vinho tinto, ver um pôr do sol ou simplesmente ficar em silêncio, prometo dar-te a mão. estou a dois quarteirões e a um telefonema de distância. sempre.
 
espero que um dia, tudo acabe assim


em que ca puta de país civilizado

do mundo se rebetam foguetes à meia-noite de um domingo?
eu a dormir como uma princesa e aquela merda parecia o fim do mundo. foda-se. tive uma insónia que durou até às duas da manhã. esta gente não trabalha? ou não pensa em que o faz? à meia-noite? pelo amor da santa! não era um sábado, era um domingo. a minha cunhada {que é nórdica ri-se com a nossa falta de civismo e eu fico furiosa, mas ela tem toda a razão}.
em que país é que se faz isto? em Portugal, pois está claro. foda-se.

sexta-feira, 25 de julho de 2014

quinta-feira, 24 de julho de 2014

top


adorei. logo eu, que não acho grande graça a loiras.

{private post}


:-) encheu-me o ego para o resto do verão.

pergunta número 102


não é impressão minha.
os homens não conseguem pensar em várias coisas ao mesmo tempo, pois não?

não tenho dúvidas


"As dificuldades são o aço estrutural que entra na construção do carácter."

Carlos Drummond de Andrade

do outro blogue:


"{...}  mas aquele minuto valeu por uma vida inteira. {tenho muitos desses instantes: os que valem por uma vida inteirinha :-) } Tive medo, lembro-me que: gelei por dentro, que derreti; que senti as pernas bambas, que fui firme no que queria fazer; lembro-me de não sentir o chão debaixo dos pés e da forma segura que saí do elevador; lembro-me que perdi a respiração por momentos e o quão ofegante saí dali; lembro-me do meu coração dizer-me que ia sair-me pela boca, ou cair-me aos pés a qualquer momento, mas lembro-me de ele ter ficado quieto quando senti o teu cheiro {...}".

quarta-feira, 23 de julho de 2014

Momentos



 substantivo masculino

. Espaço pequeníssimo (mas indeterminado) de tempo.

. Curta duração.

. Lance, ocasião.

. Ocasião oportuna.

o que faz a vida.


do que te expliquei há pouco:




 
pode haver aqui alguma inversão de papéis, mas por vezes invejo a forma madura como arrumas determinados assuntos. o que te causa muita dor arrumas, cortas, afastas, ignoras. ontem perante uma situação, respondeste-me: o que não tem solução, solucionado está, Mãe! A vida resolve-se.
 
Porra! Tu só tens 13 anos.

ontem


foi dia de chegar à praia às sete da noite, de entrarmos no mar, de nos deixarmos ali, até à conversa esgotar. ontem foi dia de sairmos do spot felizes, com o muito que temos: do privilégio que é viver a dois quarteirões do mar; do privilégio que é sermos senhores do nosso tempo e aprender a geri-lo de uma melhor forma. ontem foi dia de sairmos de toalha às costas, areia nos pés e sal na alma.ontem foi dia de jantar ainda com o bikini, vestido de praia e havaianas nos pés, de saborear um sushi e um belo copo de vinho. ontem foi dia - como são todos os outros - de desfrutar da vida. ontem foi dia de sermos mais uma vez muito felizes.

rumo: a paixão, sempre a paixão

" Faz hoje um ano, que me despedi, e que atravessei toda a 2ª circular de óculos escuros, a soluçar entre o alívio da vida que deixava para trás e o cagaço de tudo o que estava à frente. Não tinha poupança de risco, herança acolchoada ou activos a render, que suportassem a escolha apaixonada que fiz, tinha a confiança em mim mesma, e a certeza que a vida é só uma. Tive muita gente, que me é querida, que achou por bem, segurar-me os ombros, olhar-me nos olhos e pedir ponderação. Também tive um mão cheia de outros, que me encorajavam sem contemplação, como quem olha com avidez um louco numa acrobacia mortal, "faz lá, faz lá, que eu fico a ver!". E depois, tive aqueles que gostam à séria de quem sou, que sabem que a vida é feita de timmings, que as oportunidades se criam e que nem todas as decisões da vida cabem num excel. Aqueles amigos que te empurram para a frente, e que correm a seguir, para sopé do abismo para te erguerem ao colo, se for caso de caíres. Não sei se tinha o que era preciso, mas achei que tinha, tinha a certeza de ter, queria acreditar que tinha.
E fui. Se não tivesse nada, ao menos diria a mim mesma que tinha tentado. Embora soubesse, por experiência em vida, o fraco consolo que há em tudo o que não chega a ser. Tive coragem, tive. Fui buscar a força que precisava à família que criei, não tenho pais para pedir colo, mas tenho um avó de coração grande que sei está sempre a olhar por mim. Enchi o peito da pessoa que queria ser, se virasse às costas ao momento, era eu quem ficaria para trás. Queria advogar às minhas filhas que a vida não se faz só das escolhas assertivas, mas das escolha acertadas, queria ensina-las que a crença em nós mesmos, é a maior prancha para os mergulhos altos da vida, queria dizer-lhes que se deixassem arrebatar sempre que o coração sobe acima da garganta e o pulsar se torna tão intenso, que não agir é morrer. E queria dizer-lhes, que a fronteira entre a coragem e a inconsciência é ténue, só assim se percebe que a sorte protege os mais audazes, mas não se dobra aos inconscientes. E não podia fazê-lo, senão desatasse a correr atrás dos sonhos, se não suasse em demasia para os alcançar, se as pernas não me tremessem de medo, se não perdesse as noites de sono e as madrugadas a trabalhar, e se não fosse buscar às nublosas incertezas do futuro as respostas que precisava, para as dúvidas que ainda vou tendo. Ainda não venci. Quem escolhe a paixão, escolhe a luta. Nos filmes há sempre a batalha final, na vida há várias até ao fim. Mas uma coisa é certa, sempre que iço a espada, sempre que verto a lágrima, suo, corro, choro, perco e venço, é por mim que o faço. Na luta mais legítima que há em vida, a melhor de todas, a luta por ser feliz!".
 
Isabel Saldanha, daqui

terça-feira, 22 de julho de 2014

é muito grande, é é


mas depois vai para qualquer lado e pede:

- Oh mãe, vá-me ligando... não fique muito tempo sem ligar!

Fácil é abraçar, apertar as mãos, beijar de olhos fechados.
Difícil é sentir a energia que é transmitida.
Aquela que toma conta do corpo como uma corrente elétrica quando tocamos a pessoa certa.

Carlos Drummond de Andrade

"{...} A estrela caiu do céu
O pedido que se pensou
O destino que se cumpriu
De sentir seu calor e ser todo {...}".


Maria Gadu

sim, foi *



Creio que foi o sorriso,
o sorriso foi quem abriu a porta.
Era um sorriso com muita luz
lá dentro, apetecia
entrar nele, tirar a roupa,ficar
nu dentro daquele sorriso.


Eugénio de Andrade


* foi: pretérito perfeito do verbo ir. pretérito; já não é mais, acho que já nem sorris.

hoje acordámos com esta música:


segunda-feira, 21 de julho de 2014

cismei, porque cismei


que queria umas paez, não podiam ser umas quaisquer: tinham que ser as douradas {eu pirosa, aqui me assumo}. Bah... horriveis! ficavam-me mal como o raio. aquela merda nem dada. lá ficaram. nunca vou ser de modas, não vale a pena. o mais provável é daqui a 10 anos andar à procura de umas. enfim, é sempre assim.
oh pá, eu sou feliz é de havaiana no pé e o resto é conversa.


eu sei, às vezes assusta



gostava de te dar mais. dou-te o que posso, doce filha.

vamos lá a isto

 
:-)